quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Paz na Solidão

Ontem assisti novamente ao filme nacional Nome Próprio. Em muitos momentos reconheci os sentimentos da personagem, por já ter sentido na pele o que via. Também acreditei ter vivido uma história surpreendente em três dias e só. Mas depois percebi que o só, de somente, é o que realmente me encanta. Momentos não se repetem e o que vivemos se torna único. O momento é só, somente, como eu, como o que gosto de viver.
Não sei mais viver de outra forma senão tendo como por companheira a solidão. Não consigo ver-me caminhando ao lado de alguém, dividindo minha vida com um homem, tendo que dar direção de todos os meus passos, tendo de me desculpar se eu só estiver a fim de dormir, tendo de arrumar uma confusão para sair com minhas amigas. Aprendi a ser só e não sei mais ser de outro jeito. Mesmo que custe ficar calada, ouvindo música e jogando paciência num feriado.