sexta-feira, 22 de julho de 2011

Do que se aprende em nem tão pouco tempo assim

Tinha escrito um monte, postei, daí resolvi colocar um vídeo do youtub. Smashing Pumpkins-Tonight, Tonight. Coloquei o vídeo e sumiu tudo que eu tinha escrito. É, aprender leva mesmo tempo, não pode ser descrito com algumas palavras, é sofrido e na maioria das vezes não acontece como planejamos. Escrevi sobre as emoções de estar no colo da minha mãe, de ter passado o aniversário de 66 dela aqui, de como é difícil voltar para o frio e o apartamento silencioso. Como é difícil ser grande, ser mãe e ser só! Como é duro aprender tanto e ainda saber que falta mais um bocado.
Fica aí a música:

sábado, 18 de junho de 2011

Amor de mãe sem outras drogas






Largar vícios é tarefa árdua. Nos meus vícios estão incluídos o álcool, o cigarro, pessoas e lugares que, juntos, me faziam um mal enorme. Ansiei por minha vinda à Fortaleza. Queria colo de mãe, cuidado, carinho. Queria sentir-me especial para alguém. Queria não me sentir cobrada em todas as horas do dia. Queria respirar aliviada. Queria não ter horário. Queria apoiar os pés numa poltrona e colocar um livro entre minhas mãos. É tudo que estou fazendo. Faz somente dois dias que estou aqui e o alívio interior já é grande. Fui recebida com muitos mimos. Coisa de mãe que conhece o filho sem que ele precise dizer nada. Estava esgotada. Tudo que eu queria era esse silêncio interno, essa despreocupação e essas comidinhas deliciosas que ela me prepara. Tem sido uma orgia gastronômica! Ontem o almoço foi lasanha. Hoje teve risoto de frango (gente, vocês não tem noção de como o risoto dela é fabuloso) e bolo de cenoura com cobertura de chocolate no lanche da tarde. O tratamento está sendo tão intensivo, que acho que em uma semana estarei recuperada. Precisava de distância física acima de tudo. Meu coração estava em frangalhos, ferido, desacreditado. Estava fumando que nem uma louca, destruindo meus pulmões sem o menor pudor. São dois dias sem fumar, mas não está fácil. Algumas horas parece que vou enlouquecer de vontade de colocar um cigarro na boca. Mas sigo forte, usando como exemplo minha própria mãe, que parou de fumar há dois anos. Tantos outros amigos também conseguiram e lembro de todos eles nessa hora difícil: Luciana daqui, Luciana de São paulo, Narcélio, Tatiane, Adeildo, Rodrigo, Augusto. Todos vocês devem ter penado um bocadinho, por que não eu?? Aqui será minha clínica de desintoxicação por um mês e meio. Espero voltar para Campina firme e forte em todos meus propósitos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sem computador e sem Net

Sei que meus poucos leitores devem estar estranhando meu sumiço, mas meu computador deu o pau e estou sem internet. Como não gosto de lan house para escrever, já que tenho certos rituais, ficou esse vácuo por aqui. É assim mesmo, as vacas estão fazendo uma dieta e, por enquanto, continuarei desconectada. Buáááááá!! É ruim demais. Não gosto, não gosto e não gosto. Augusto, querido, não estou mais no msn pelo mesmo motivo. E jamais esqueceria você! Será que você pode me arrumar sua senha da internet pra eu usar aqui?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O caldo é verde. Qual é a cor do amor?

A amiga Marília tem fama de não repassar as fotinhas que ficam na máquina dela. Esse mito já caiu por terra (quase, cadê as fotos da despedida??). Mas eu,disse que faria um post em homenagem ao caldo verde que ela passou um ano prometendo (e fez!). Promessa aqui devidamente cumprida, com o igual período de atraso (talvez uns meses a mais) que o caldo demorou pra sair. Hehe!

Foi num dia da semana qualquer, não lembro bem, talvez num sábado, dia que meninas comportadas podem beber. Joseanne ainda estava grávida de 4 meses. Isis, o bebê que estava na barriga, hoje tem 9 meses. Por favor, não façam contas, isso me deprime.

Vamos ao que interessa:

Ingredientes para o caldo verde:

Um maço e meio de couve
Duas cebolas
Dois dentes de alho
Um quilo de batata inglesa cozida
Duas linguiças portuguesas

É quase inacreditável que esses poucos ingredientes consigam virar alguma coisa boa, mas está tudo documentado.

Passo 1:
Lave a couve em água corrente e reserve. Pique as duas cebolas e reserve também. Não esqueça da cerveja para dar ânimo à árdua tarefa de cozinhar. O buxo pode ficar quente no pé do fogão, mas a goela deve sempre estar geladinha.


Passo 2:
Coloque as folhas da couve uma em cima da outra e corte os talos, de modo que fique só o filé da couve. Enrole os filés como um charuto e faça cortes transversais. Esse passo é muito importante. Cuidado para não errar, senão você vai ficar com metro de folha enganchado no dente.


Enquanto você faz esse serviço, peça para uma amiga cortar as linguiças em quadradinhos. Não deixe de regar o copo dela sistematicamente. Cuidado com essa faca Edu! Ai, medo!

Passo 3:
Coloque óleo na frigideira e doure as cebolas e os dentes de alho. Refogue metade das tirinhas da couve junto com as cebolas. Opa! Estou vendo uns talos que deveriam ser descartados. Será que a cerveja influenciou no reflexo da nossa chefe de cozinha?

Passo 4:
Bata no liquidificador as batatas cozidas junto com a outra metade da couve. A amiga estava chique, tinha até ajudante de cozinha...hehe!


Passo 5: Frite os cubinhos da linguiça e reserve. Coloque o que foi batido no liquidificador, a metade da couve frita e a metade da linguiça numa panela. Deixe cozinhar por dez minutos. Na hora de servir coloque uma porção de linguiça frita por cima do caldo.


Já estava verde de fome quando experimentei a iguaria da amiga. Ela foi aprovada!! Estava muito, muito gostoso. Gente, por que Rafaela está usando uma máscara cirúrgica para pegar a comida? Será que ela não gostou do cheiro? Ela tem disso, gosta de causar pânico. Ahahaha.



Aqui está Joseanne, alimentando Isis com caldo verde.



E
essa é Isis, com quase nove meses. Linda né! É, o caldo verde fez efeito!



Demorou, mas o post nasceu!

Qual é a cor do amor? "Eu vou de azul e amerelo".... (Cazuza)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A única certeza que tenho é que não tenho certeza de nada...Será que a vida é um brincar de viver? Cansada...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E o barquinho a navegar...


Daí, lendo outros textos, vejo que a pessoa é mesmo o que ela me mostra. Passo a admirar mais, a gostar mais. Vejo que o que passamos, o que vivemos, foi o que tornou possível nosso encontro, na hora certa, no momento que almejamos as mesmas coisas. Tive medo, pois sabia que abandonaria velhos hábitos que não me levavam a lugar algum. Estava acostumada com o ruim e por um instante cheguei quase a acreditar que eu não merecia alguém tão disposto a amar de verdade.
Anos na clausura de um relacionamento sufocante e sem rumo e de repente um outro mundo se abre. O velho mundo, o mundo que eu havia perdido, esquecido, deixado para trás. O mundo que eu pensava não mais existir. A cidade perdida de Atlântida. Uma ilha em meio a tanto mar! Achei meu porto, meu cais. Vou recolher as velas e ancorar nesse mar calmo. Vou mergulhar nessa água quente e deixar meu corpo flutuar. Essa ilha que escolhemos é fértil, cheio de verde, azul e horizontes. Vamos desbravar outros mares, no mesmo barco. Vamos pescar alguns sonhos grandes e depois voltar para descansar. Vamos pintar alguns quadros, em todas as cores. Vamos viver de amor!
"Felicidade se acha é em horinhas de descuido." (Guimarães Rosa)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sobre Papai Noel e outras realidades

Não sou cética. Acredito em Papai Noel, fadas, duendes, anjos e no amor. Eu vejo sentindo, sinto ouvindo e sonho acordada. Ano novo começou e tantas coisas boas já estão acontecendo! A vida tem um ritmo constante e só o que permanece inalterável são as mudanças.
No Natal pedi vários presentes ao Papai Noel. Já recebi quase todos em menos de um mês. Como não vou acreditar nele? Não sei é como tem gente que não acredita no que é tão real. A mágica está em tudo o que nos cerca, e a mediocridade está em quem não consegue enxergar as coisas simples, que, por razão inexplicável, são as mais importantes.
Acordar e saber que não se está só. Dormir feliz por ter alguém em quem pensar. Sorrir ao ver a alegria da filha. Ler um livro que faz chorar. Ver um filme de mãos dadas. Andar no fim de tarde. Sentir cheiro de pipoca. Pegar sonhos com a mão. Tudo tão simples...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Onde o fim da tarde é lilás


Ela se anuncia, está quase pronta. Trará cores e novos sons. Trará alegrias e novas belezas. Como a quis! E não podendo gerá-la, observo silenciosa sua chegada. Será linda, vibrante. Será sorridente, cheia de vida. Meu mais profundo agradecimento à Deusa.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano novo!!

Está explicado porque meu ano novo começou exatamente no dia 22 de dezembro:

A regularidade do deslocamento da Terra em torno do Sol permitiu ao homem definir um intervalo de tempo designado como ano. O intervalo de um ano corresponde à impressão que o movimento de translação nos dá de que o Sol sai sua posição máxima à esquerda, passa pelo ponto médio, e atinge o extremo máximo à direita, para então retornar ao ponto médio e atingir finalmente o ponto máximo à esquerda novamente. O extremo máximo é definido como Solstício, o qual o Sol inverte o seu sentido de deslocamento. Com isso, o ciclo solar se reinicia nesse dia. Então, o ano novo começa depois do dia de Solstício (que nesse ano aconteceu no dia 21 de dezembro, junto com o eclipse).

Massa, né não! Nada é por acaso...