segunda-feira, 12 de maio de 2008

Quase metade do mês de maio e nada de extraordinário acontece. A novidade é ter conhecido uma pessoa que quase se encaixa no meu atual perfil de príncipe encantado. É um homem mais velho que eu (ah, como eu queria isso...chega de garotos), está terminando o doutorado( tem horas que fico quase louca), já foi casado, tem um filho na mesma faixa etária da minha mais velha. Esses são os pontos positivos. Vamos aos negativos: não fuma (para mim que sou fumante isso é um transtorno e para ele deve ser também), é muito individualista e pouco sociável. Começo a pensar que não vai dar certo. Parar de fumar eu posso, mas ele consiguirá gostar de pessoas e praia? Em cárcere privado é que não pretendo passar meus dias. Gosto da solidão, mas também gosto do agito. Ele parece que só se sente bem na gaiola. Não sei, não sei. Esses últimos dias pensei um bocado sobre isso. Não quero outra vez gastar tempo e energia com alguém que não valha a pena. Vou levando, mas confesso que não estou nem um pouco empolgada. Bem, pode ser um bom sinal. Sempre que fui com sede ao pote não encontrei nem uma gota d'água.
Mudando do afetivo para o profissional: tudo está do mesmo jeito, parado, sem perspectiva, sem um tio ou primo que trabalhe num jornal ou revista (o velho QI), e sem vontade nenhuma de encarar empreguinhos mal remunerados. Mas é aquilo: quando se está em guerra não se escolhe o que comer, então o que aparecer eu traço. Sem mais, acabou-se por hoje.

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