A pessoa escreve, apaga, escreve, apaga. As palavras não saem como querem sair. Há uma espinha no meio da goela que impede que as coisas venham à tona com forma própria. Quero dizer que estou com medo do próximo inverno. Tenho suado tanto que não sei se estarei preparada para o frio que virá. Esse ano tudo foi tão bom! Assusta-me não saber do futuro. Se for algo ruim? Está tudo tão aprumado...Ou estava, sei lá. Acho que o que aconteceu foi que fui me adaptando a cada contratempo que vivi. Sou meio elástica, contorcionista, mágica. E adoro esse céu roxo de Campina. Hoje seria uma boa noite para ficar na varanda até os passarinhos acordarem. Posso trocar a noite de ontem pela de hoje? Posso ficar com todas as noites? O dia me cansa. O dia é áspero. A noite é bruma leve, é paixão. Continuo com medo, apesar da lua cheia...
6 comentários:
Há palavras que são como o suor, como a saliva...que saem pelas glândulas sem arrastar o que incomoda no coração. As melhores são as palavras lágrimas. Estas sim lavam tudo!!!
Oi menina Juliana.
Te encontrei sem querer.
Adivinha quem é?
Gostei da parte que fala do "céu roxo de Campina", saudades...
Abraços...
Menina Juliana é? Fácil saber quem é: Gladson!! E pq postou anônimo? Pra eu tentar adivinhar?? hehe.
Não sabia que ia ser tão fácil assim. rsrsrsrs
Gostei dos seus textos, tem muito sentimento poético neles.
Parabéns menina Juliana e muitos belos versos no seu dia a dia.
Pode contar agora com mais um leitor do seu Livro Eletrônico de versos, sentimentos e viver.
Claro que foi fácil! Você é a única pessoa no mundo que me chama de menina Juliana. Nossa, fico muito feliz por saber que gostou do que escrevo. É puro sentimento, Gladson!
Meu passado sem brilho já não importa
Hoje sou eu quem carrega,
na face das estrelas,
o meu próprio sorriso
E falo e faço coisas de improviso
Das minhas maiores certezas,
hoje duvido.
-x-
Olá Juliana
Saudades de ti.
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