quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Período de férias escolares e fim de ano me deixam um pouco atordoada, pois saio do meu ritmo. Minha filha viaja, o apartamento fica silencioso, arrumado e vazio. Chego do trabalho e não tenho com quem conversar, não tenho para quem contar meu dia, não tenho ninguém para para me receber com alegria. Deixo de fazer supermercado, de cozinhar e de lavar as roupas. Parece que tudo desanda e ao invés de me sobrar mais tempo, sinto que ele escapa de mim. Passar o Natal sozinha esse ano também não vai ser agradável. Talvez eu chore, talvez eu me sinta só. Talvez eu apenas durma e acorde bem, ouvindo música, cantando a alegria de estar viva, produtiva e amando. O amor que sinto por várias pessoas é o que me fortalece e me dá energia; é o que me tranquiliza nos momentos de fragilidade. O ano, mais uma vez, passou rápido. Algumas coisas mudaram, outras permanecem iguais e outras nunca vão mudar. Sinto não estar perto da minha família em mais um Natal, mas é o preço que pago pelas escolhas que fiz. Quem sabe no próximo ano isso não mude? O importante é ter fé. "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá".

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